quarta-feira, 26 de junho de 2013


Política divina

“Eu, porém, entre vós, sou como aquele que serve.” -
Jesus. (Lucas, 22:27.)

O discípulo sincero do Evangelho não necessita respirar o 
clima da política administrativa do mundo para cumprir o ministério que lhe é cometido.
O Governador da Terra, entre nós, para atender aos objetivos 
da política do amor, representou, antes de tudo, os interesses de 
Deus junto do coração humano, sem necessidade de portarias e 
decretos, respeitáveis embora.
Administrou servindo, elevou os demais, humilhando a si 
mesmo.Não vestiu o traje do sacerdote, nem a toga do magistrado.
Amou profundamente os semelhantes e, nessa tarefa sublime, 
testemunhou a sua grandeza celestial.
Que seria das organizações cristãs, se o apostolado que lhes 
diz respeito estivesse subordinado a reis e ministros, câmaras e 
parlamentos transitórios?
Se desejas penetrar, efetivamente, o templo da verdade e da 
fé viva, da paz e do amor, com Jesus, não olvides as plataformas 
do Evangelho Redentor.Ama a Deus sobre todas as coisas, 
com todo o teu coração e entendimento.
Ama o próximo como a ti mesmo.
Cessa o egoísmo da animalidade primitiva.
Faze o bem aos que te fazem mal.
Abençoa os que te perseguem e caluniam.
Ora pela paz dos que te ferem.
Bendize os que te contrariam o coração inclinado ao passado
inferior.Reparte as alegrias de teu espírito e os dons de tua vida com 
os menos afortunados e mais pobres do caminho.
Dissipa as trevas, fazendo brilhar a tua luz.
Revela o amor que acalma as tempestades do ódio.
Mantém viva a chama da esperança, onde sopra o frio do desalento.
Levanta os caídos.
Sê a muleta benfeitora dos que se arrastam sob aleijões morais.
Combate a ignorância, acendendo lâmpadas de auxílio fraterno, sem golpes de crítica e sem gritos de condenação.Ama, compreende e perdoa sempre.Dependerás, acaso, de decretos humanos para meter mãos à obra?Lembra-te, meu amigo, de que os administradores do mundo são, na maioria das vezes, veneráveis prepostos da Sabedoria 
Imortal, amparando os potenciais econômicos, passageiros e 
perecíveis do mundo; todavia, não te esqueças das recomenda-
ções traçadas no Código da Vida Eterna, na execução das quais 
devemos edificar o Reino Divino, dentro de nós mesmos.

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