quarta-feira, 24 de dezembro de 2014



OFERTA DE NATAL
Senhor!
Enquanto as melodias do Natal nos enternecem, recordamos também, ante o céu iluminado, a estrela divina que te assinalou o berço na palha singela!...
De novo, alcançam-nos os ouvidos as vozes angélicas:
- Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra, boa vontade para com os homens!...
E lembramo-nos do tópico inesquecível da narrativa de Lucas (Evangelho de Lucas 2:8-11):
“Havia na região da manjedoura pastores que viviam nos campos e velavam pelos rebanhos durante a noite; e um anjo do Senhor desceu onde eles se achavam e a glória do Senhor brilhou ao redor deles, pelo que se fizeram tomados de assombro... O anjo, porém, lhes disse: não temais! Eis que vos trago boas novas de grande alegria, que serão para todo o povo... É que hoje vos nasceu, na cidade de David, o Salvador, que é o Cristo, o Senhor”.
Desde o momento em que os pastores maravilhados se movimentaram para ver-te, na hora da alva, começaste, por misericórdia tua, a receber os testemunhos de afeição dos filhos da Terra.
Todavia, muito antes que te homenageassem com o ouro, o incenso e a mirra, expressando a admiração e a reverência do mundo, o teu cetro invisível se dignou acolher, em primeiro lugar, as pequeninas dádivas dos últimos!
Só tu sabes, Senhor, os nome daqueles que algo te ofertaram, em nome do amor puro, nos instantes da estrebaria:
A primeira frase de bênção...
A luz da candeia que principiou a brilhar quando se apagaram as irradiações do firmamento...
Os panos que te livraram do frio...
A manta humilde que te garantiu o leito improvisado...
Os primeiros braços que te enlaçaram ao colo para que José e Maria repousassem...
A primeira tigela de leite...
O socorro aos pais cansados...
Os utensílios de empréstimo para que te não faltasse assistência...
A bondade que manteve a ordem, ao redor a manjedoura, preservando-a de possíveis assaltos...
O feno para o animal que devia transportar-te...
Hoje, Senhor, que quase vinte séculos transcorreram, sobre o teu nascimento, nós, os pequeninos obreiros desencarnados, com a honra de cooperar em teu Evangelho Redivivo, pedimos vênia para algo te ofertar... Nada possuindo de nós, trazemos-te as páginas simples que Tu mesmo nos inspiraste, os pensamentos de gratidão e de amor que nos saíram do coração, em forma de letras, em louvor de tua infinita bondade!
Recebe-os, ó Divino Benfeitor! Com a benevolência com que acolheste as primeiras palavras e respeito e os primeiros gestos de carinho com que as criaturas rudes e anônimas te afagaram na gloriosa descida à Terra!... E que nós – espíritos milenares fatigados do erro, mas renovados na esperança – possamos rever-te a figura sublime, nos recessos do coração, e repetir, como o velho Simeão, após acariciar-te na longa vigília do Templo:
- “Agora, Senhor, despede em paz os teus servos, segundo a tua palavra, porque os nossos olhos viram a salvação!..."


EMMANUEL Do livro ANTOLOGIA MEDIÚNICA DO NATAL, Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014


LÁGRIMAS 

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” Jesus (MATEUS, 11: 28)

Ninguém como Cristo espalhou na Terra tanta alegria e fortaleza de ânimo.Reconhecendo isso, muitos discípulos amontoam argumentos contra a lágrima e abominam as expressões de sofrimento. O Paraíso já estaria na Terra se ninguém tivesse razões para chorar.

Considerando assim, Jesus, que era o Mestre da confiança e do otimismo,chamava ao seu coração todos os que estivessem cansados e oprimidos sob o peso de desenganos terrestres. Não amaldiçoou os tristes: convocou-­os à consolação. Muita gente acredita na lágrima sintoma de fraqueza espiritual. No entanto, Maria soluçou no Calvário; Pedro lastimou-­se, depois da negação; Paulo mergulhou-se em pranto às portas de Damasco; os primeiros cristãos choraram nos circos de martírio... mas,nenhum deles derramou lágrimas sem esperança. Prantearam e seguiram o caminho do Senhor, sofreram e anunciaram a Boa Nova da Redenção, padeceram e morreram leais na confiança suprema. O cansaço experimentado por amor ao Cristo converte-­se em fortaleza, as cadeias levadas ao seu olhar magnânimo transformam-se em laços divinos de salvação. Caracterizam-se as lágrimas através de origens específicas. Quando nascem da dor sincera e construtiva, são filtros de redenção e vida; no entanto, se procedem do desespero, são venenos mortais.

Livro Caminho, Verdade e Vida
Francisco Cândido Xavier/Emmanuel 

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014


Energia transformadora.

Nunca se  deixe levar por comentários ou atos que tem a intenção de lhe coloca para baixo.
tenha em mente a importância do dom que Deus lhe deu. 
A vida é um dom e dentro dele cada ser tem o poder de superação de situações adversas podendo assim emergir do desconforto para uma situação apaziguada.
A doação de energia que existe em cada um, é capaz de os presentear de paz interior,pois, a energia positiva se torna leve, uma vez que quando fazemos o bem, sempre existe no universo alguém que se alegra  e devolve essa mesma energia quiça maior.
Devemos ter cuidado com a valorização dada em muitos momentos a conflitos, discussões infundadas entre outros, sempre que identificarmos que tal valorização alimenta cada vez mais conflitos.
Existe a necessidade com ar de obrigação de mudança da chave de situação par ao pólo positivo,firmando o pensamento em paz, em Deus que é amor consequentemente trazendo ao ambiente, uma equivalência de astral bom, tornando pluma toda ação futura,  e dando um respirar prazeroso por ser centrado.
Observemos então que somos corresponsáveis pelas situações que nos pesa os ombros e que somos os principais astros, capazes de tornar as coisas melhores de acordo com as ações que tomamos.
Pense nisso e viva em conexão com o bom da vida.

Leandro Tadeu Gomes


*Os textos são registrados, caso queiram uma cópia solicitar pelo email do Blog, raiosdeluz23@gmail .com

terça-feira, 9 de dezembro de 2014



Em Torno da Felicidade

Em matéria de felicidade convém não esquecer que nos transformamos sempre naquilo que amamos.
Quem se aceita como é, doando de si à vida o melhor que tem, caminha mais facilmente para ser feliz como espera ser.
A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros.
A alegria do próximo começa muitas vezes no sorriso que você lhe queira dar.A felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endereço exato na consciência tranqüila.
Se você aspira a ser feliz e traz ainda consigo determinados complexos de culpa, comece a desejar a própria libertação, abraçando no trabalho em favor dos semelhantes o processo de reparação desse ou daquele dano que você haja causado em prejuízo de alguém.
Estude a si mesmo, observando que o auto-conhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz.
Amor é a força da vida e trabalho vinculado ao amor é a usina geradora da felicidade.
Se você parar de se lamentar, notará que a felicidade está chamando o seu coração para vida nova.
Quando o céu estiver em cinza, a derramar-se em chuva, medite na colheita farta que chegará do campo e na beleza das flores que surgirão no jardim.



Autor: André Luiz
Psicografia de Chico Xavier

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014


Quando

Quando o peso dos problemas terrenos te parecer insuportável;
Quando as nuvens da contrariedades surgirem indevassáveis;
Quando a enfermidade física aparecer ameaçadora;
Quando tuas expectativas no campo do afeto não forem correspondidas;
Enfim,quando tudo parecer conspirar contra tua felicidade,eleva o pensamento a Deus,na certeza de que o Pai é a eterna e infalível fonte de todo o bem.
A vida na Terra pode ser salpicada de dores.
Deus, porém é alívio.
A jornada terrena pode ser assinalada pelas sombras.
Deus, porém,é luz.
A experiência física pode ser uma arena de obstáculos e dificuldades.
Deus,porém, é fonte de força moral e o escudo do amor que nos permite a superação.
Segue, assim, confiando  e agindo no bem, na certeza de que o teu porvir 
principia nas ações que adotares agora,e que o porvir 
junto a Deus,representará sempre a garantia de vitória espiritual e realização da verdadeira felicidade.


Livro Convites de Scheilla / Médium Clayton B. Levy

sábado, 9 de agosto de 2014




Nós do Blog Raios de Luz, gostaríamos de desejar um Feliz Dia dos Pais a todos os pais com muita paz e Luz Divina.
E em homenagem a data publicamos um texto que fala de um pai que foi exemplo para todos nós, José da Galiléia.   

José da Galiléia

"E projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: – José, filho de David, não temas receber a Maria. Mateus 1:20"

Em geral, quando nos referimos aos vultos masculinos que se movimentam na tela gloriosa da missão de Jesus, atendemos para a precariedade dos seus companheiros, fixando, quase sempre, somente os derradeiros quadros de sua passagem no mundo.
É preciso, porém, observar que, a par de beneficiários ingratos, de ouvintes indiferentes, de perseguidores cruéis e de discípulos vacilantes, houve um homem integral que atendeu a Jesus, hipotecando-lhe o coração sem macula e a consciência pura.
José da Galiléia foi um homem tão profundamente espiritual que seu vulto sublime escapa às analises limitadas de quem não pode prescindir do material humano para um serviço de definições.
Já pensaste no cristianismo sem ele?
Quando se fala excessivamente em falência das criaturas, recordemos que houve tempo em que Maria e o Cristo foram confiados pelas Forças Divinas a um homem.
Entretanto, embora honrado pela solicitação de um anjo, nunca se vangloriou de dádiva tão alta.
Não obstante contemplas a sedução que Jesus exercia sobre os doutores, nunca abandonou a sua carpintaria.
O mundo não tem outras notícias de suas atividades senão aquelas de atender às ordenações humanas, cumprindo um édito de César e as que no-lo mostram no templo e no lar, entre a adoração e o trabalho.
Sem qualquer situação de evidencia, deu a Jesus tudo quanto podia dar.
A ele deve o cristianismo à porta da primeira hora, mas José passou no mundo dentro do divino silêncio de Deus.

Emmanuel / Psicografia de Chico Xavier

terça-feira, 5 de agosto de 2014


Sintonia
O universo às vezes dá os indícios e a aproximação aparece. Estamos reunidos mesmo que distantes, pela força do pensamento e pela sintonia que nos envolve. Auxílio a ideias, força doada quando a nossa própria se ausenta, inspirações positivas pelo se alegrar das conquistas que são tidas como nossas. Assim surge aquela amizade caracterizada na verdade, na pureza do que move o mundo, o amor.
Não tem tempo certo, podem ser anos para que ocorra o sincronismo mas fato é, quando ocorre um impacto diretivo entre dois seres faz crescer o sentimento que já houve um contato em outro plano, isto é tão real que é inevitável o sorrir da energia.
Dois mundos se encontram, se afinam e isso reflete em uma espiritualidade, não compreendida por outros humanos como nós, somos iguais, mas sem obrigação, também somos diferentes. A união e identificação faz os pensamentos por vezes, se tornarem parecidos, irmandade nascida simplesmente por querer, por amar, faz a admiração aumentar. O sentir de forma intensa, poder expressar sem medo de errar, ter habilidade de consertar uma vivência que existe pra ficar. O sorriso surge, a felicidade é dividida e a tristeza é resolvida com um simples olhar diferente da vida.

Leandro Tadeu Gomes e Giselle Gomes

*Os textos são registrados, caso queiram uma cópia solicitar pelo email do Blog, raiosdeluz23@gmail .com

terça-feira, 29 de julho de 2014


Supérfluo

Por toda parte na Terra, vemos o fantasma do Supérfluo enterrando a alma do homem no sepulcro da provação. 
Supérfluo de posses estendendo a ambição... 
Supérfluo de dinheiro gerando intranquilidade... 
Supérfluo de preocupações imaginárias abafando a harmonia... 
Supérfluo de indagações empanando a fé... 
Supérfluo de convenções expulsando a caridade... 
Supérfluo de palavras destruindo o tempo... 
Supérfluo de conflitos mentais determinando o desequilíbrio... 
Supérfluo de alimentação aniquilando a saúde... 
Supérfluo de reclamações arrasando o trabalho... 
No entanto, se o homem vivesse de acordo com as próprias necessidades, sem exigir o que ainda não merece, sem esperar o que não lhe cabe, sem perguntar fora do propósito e sem reprovar nos outros aquilo que ainda não retificou em si mesmo, decerto a existência na Terra estaria exonerada da grande maioria dos tributos que aí se pagam quase diariamente à perturbação.
Se procuras no Cristo o mentor de cada dia, soma as tuas possibilidades no bem, subtrai as próprias deficiências, multiplica os valores do próprio serviço e divide o amor para com todos, a fim de que os que te cercam aprendam com a vida o que convém realmente à própria segurança. 
O problema da felicidade não está em sermos possuídos pelas posses humanas, quaisquer que elas sejam, mas em possuí-las, com prudência e serenidade, usando-as no bem para os semelhantes, que resultará sempre em nosso próprio benefício. 
Alija o supérfluo de teu caminho e acomoda-te com o necessário à tua paz. Somente assim encontrarás em ti mesmo o espaço mental indispensável à comunhão clara e simples com o nosso Divino Mestre e Senhor. 

Chico Xavier/Emmanuel - livro: Plantão da Paz

terça-feira, 24 de junho de 2014

Viva em Paz
Você é membro da família universal. A importância que se atribui ou não, tem a dimensão que você lhe dá. Porque não é o centro da vida, despreocupe-se em relação aos outros. Não se importe se é ou não amado; se lhe oferecem ou não bondade; se é aceito ou rejeitado.Quando alguém usar de violência ou de generosidade em relação a você, descarte qualquer merecimento nessa ocorrência. Você é somente pretexto para que o próximo se desvele.Quando alguém o agrida ou o ame, a si próprio se violenta ou se estima. Você é apenas o móvel daquela manifestação que está latente nele.Não fosse você e aquela exteriorização seria dirigida a outrem.Por isso, não se agaste com ninguém ou coisa nenhuma.Quando você se irrita ou se pacifica com uma pessoa, ela foi só o motivo da sua realidade íntima, que então se irradia do seu mundo interior.Trabalhe-se intimamente, domando as suas paixões de qualquer espécie.Auto-analise-se com severidade.O que você vê fora, resulta do que você cultiva por dentro.O conceito que você supõe que os outros fazem a seu respeito é o conceito que você faz de si mesmo. Ao compreender que tudo é conforme a sua própria realidade e que você deve melhorar-se sem a presunção de modificar os outros, você principiará a viver em paz, sem que lhe atinjam o elogio ou a calúnia, o apoio ou a repressão...Você faz parte da vida e é vida em desdobramento na direção da Vida plena.Assuma o seu papel e execute a sua parte, na esfera do seu autoburilamento espiritual.
Marco Prisco

quinta-feira, 8 de maio de 2014


Domínio espiritual

“Não estou só, porque o Pai está comigo.” - Jesus (João, 16:32)

Nos transes aflitivos a criatura demonstra sempre onde se localizam as forças exteriores que lhe subjugam a alma.
Nas grandes horas de testemunho, no sofrimento ou na morte, os avarentos clamam pelas posses efêmeras, os arbitrários exigem a obediência de que se julgam credores, os super sentimentalistas reclamam o objeto de suas afeições.
Jesus, todavia, no campo supremo das últimas horas terrestres, mostra-se absoluto senhor de si mesmo, ensinando-nos a sublime identificação com os propósitos do Pai, como o mais avançado recurso de domínio próprio.
Ligado naturalmente às mais diversas forças, no dia do Calvário não se prendeu a nenhuma delas.
Atendia ao governo humano lealmente, mas Pilatos não o atemoriza.
Respeitava a lei de Moisés; entretanto, Caifás não o impressiona.
Amava enternecidamente os discípulos; contudo, as razões afetivas não lhe dominam o coração.
Cultivava com admirável devotamento o seu trabalho de instruir e socorrer, curar e consolar; no entanto, a possibilidade de permanecer não lhe seduz o espírito.
O ato de Judas não lhe arranca maldições.
A ingratidão dos beneficiados não lhe provoca desespero.
O pranto das mulheres de Jerusalém não lhe entibia o ânimo firme.
O sarcasmo da multidão não lhe quebra o silêncio.
A cruz não lhe altera a serenidade.
Suspenso no madeiro, roga desculpas para a ignorância do povo.
Sua lição de domínio espiritual é profunda e imperecível. Revela a necessidade de sermos “nós mesmos”, nos transes mais escabrosos da vida, de consciência tranqüila elevada à Divina Justiça e de coração fiel dirigido pela Divina Vontade.


Emmanuel (Francisco Cândido Xavier) - Livro Caminho Verdade e Vida

quinta-feira, 3 de abril de 2014


As duas tristezas

Há, sim, a tristeza construtiva  aquela que nos impulsiona para a Vida Superior, encaminhando-nos para o trabalho da melhoria íntima, perante a sede de ascensão espiritual.
Existe, porém, a outra - a tristeza destrutiva - que se traja de luto, por dentro do coração, todos os dias, espalhando desânimo e pessimismo onde passa.
Observa a ti mesmo, a fim de que te imunizes contra semelhante doença da alma.
Toda vez que comentamos nossos problemas, exagerando-lhes o tamanho ou dramatizando as dificuldades que nos chegam à existência; sempre que tomamos o tempo alheio, a fim de recordar sofrimentos passados que a Providência Divina já mandou apagar, em nosso benefício, com a esponja do tempo; em todas as situações nas quais nos pomos a exaltar os preconceitos próprios, desconsiderando a posição e a experiência dos semelhantes; e, na generalidade dos casos em que nos pusermos a lamentar dissidências e desacordos, contendas e mágoas, estamos afastando de nós mesmos os melhores amigos, através da amargura e do ressentimento que destilamos com as nossas palavras. Naturalmente, cautelosos, esses companheiros preferem distância à partilha indébita de nossas aversões e frustrações, antagonismos e queixas, embora, sempre que generosos e leais, estejam claramente dispostos a apoiar-nos na restauração da própria harmonia.
Compreendamos que ninguém estima a permanência num espinheiro e nem escolhe vinagre para brindar os laços diletos, e saibamos fornecer bondade e paz, entusiasmo e otimismo aos que se aproximem de nós, porquanto não há quem não necessite de alguém para executar os deveres que a vida lhe preceitue.
Para isso, nós que sabemos rogar a Deus proteção e bênção, aprendamos igualmente a pedir à Divina Providência nos conceda a precisa coragem para silenciar desapontamentos e lágrimas, de maneira a doar paz e alegria, segurança e consolo aos outros, tanto quanto esperamos esses benefícios dos outros em auxílio a nós.


Do livro Coragem. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 20 de março de 2014



Examinadores

Observando a Terra, do ponto de vista espiritual, podemos compará-la a imensa escola, com vários cursos educativos.
O aluno inicia o aprendizado pelo número de matrícula.
O espírito começa o grande estágio carnal pela certidão do berço.
O primeiro ingressa na classe que lhe compete.
O segundo é conduzido ao ambiente a que mais se ajusta.
Pequeninos, sorriem no jardim da infância, ensaiando idéias da vida.
Almas primitivas, na verdura da selva, adquirem noções de comportamento.
Há crianças, nas letras primárias, dominando o alfabeto.
Há irmãos, em lutas menores, penetrando os domínios da experiência.

Existem jovens, nos bancos da instrução intermediária, disputando conquistas mais altas.
Possuímos inúmeros companheiros em tarefa importante, marchando para mais elevados conhecimentos.
Contam-se, ainda, aqueles que se ergueram às instituições de ensino superior, buscando a especialização profissional ou científica, de modo a participarem da elite cultural, no progresso da Humanidade.
Vemos, igualmente, corações amadurecidos, a transitarem na universidade do sofrimento, procurando as aquisições de amor e sabedoria que lhes confiram acesso ao escol da sublimação, na Espiritualidade Vitoriosa.
Assim, pois, se te vês no círculo das grandes aflições ou dos grandes problemas, é que já ascendeste aos centros de adestramento maior para a assimilação de virtudes excelsas.
Recebe, desse modo, os parentes difíceis e os amigos complexos, os adversários gratuitos e os irmãos desafortunados, tanto quanto aqueles que te apedrejam e ferem, perseguem e caluniam, por examinadores constantes de teu aproveitamento nas ciências da alma, por instrutores na luta cotidiana... Cada um deles, hora a hora, te examina o grau de paciência e serviço, caridade e benevolência, perdão e fé viva, bom ânimo e entendimento.
E, lembrando-te de que o próprio Cristo sofreu ironia e espancamento entre eles, no dia da cruz, asserena-te na banca de provas em que te encontras, aprendendo a valorizar, em teu próprio favor, o poder da humildade e a força da compaixão.

Livro “Religião dos Espíritos” – Psicografia Francisco C. Xavier, Espírito: Emmanuel.

quarta-feira, 12 de março de 2014


Limpeza Interna



Há em cada ser humano a necessidade de fazer uma análise sobre sí próprio e esta análise deve ser se possível diária. O levantamento das ações do decorrer do nosso dia nos faz refletir sobre o que foi "plantado" por nós.
Estamos ou fomos corretos? Fizemos a diferença quando tivemos a
oportunidade?
Inevitavelmente quando a guarda esta baixa, deixamos possíveis
influencias nada edificantes ficaram em evidencia e por conta
disso, se faz necessário um limpeza interna.
Limpeza esta que se da de uma forma auto iluminativa, onde
atraímos energias positivas através do nosso próprio pensamento e
onde por meio de prece solicitamos que erros cometidos não se
repitam e que as inspirações que venham a nos acolher sejam as
melhores possíveis trazendo assim uma evolução pessoal e moral.
Deus de certo tem uma legião de auxiliadores que desejam apenas
que estejamos inclinados a solicitar tal influencia.
Com a guarda baixa e sem se voltar para o brilho do caminho do
Altíssimo, a tendência natural é o enfraquecimento de nossa luz
abrindo espaço para uma falta de regra.
Que tenhamos senso para auto análise e assim fazer sempre a
reparação corretiva para trilhar com bons rumos.
Se exigir luta contra as influencias negativas, que tenhamos
força para lutar sempre sem desanimar.
Vamos realizar a limpeza dessa nossa casa que somos nós mesmos
com o melhor material de limpeza, o melhor alvejante,
aromatizantes e o que mais for necessário.
Que brilhe a nossa luz seguindo os passos do Criador.


Leandro Tadeu Gomes


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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014



Voltar ao chão

Não, não enxergue como queda.
Este voltar ao chão é tocar com os pés no solo novamente.
Flutuar é bom, de repente estar nas nuvens é bom sempre, mas, de
fato, se as mãos estiverem agregadas a alguém que também flutue é
maravilhoso.
Se estava como um grande balão que sobe ao céu com uma cesta de
esperança e estourou de que importa? Tudo se renova.
Sonhos sozinhos são necessários eu sei, Deus sempre conduz e isso
é certo, mas, sabemos o quão bom é sonhar juntos não é verdade?
Voltemos ao chão, sem queda, mas, com dobrar de joelhos como quem
se presta a orar para impulsionar.
Mesmo que seja só na imaginação se "carregue", inflando emoção e
aguardando o ponto certo que o Criador providenciará para uma
nova oportunidade para voltar flutuar!
Alguns no alto, outros tipo eu por enquanto no chão, mas,
tenhamos humildade na espera para decolar com bênçãos!



Leandro Tadeu Gomes


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