Inclusão: Uma Ideia que começa na mente.
Quando comecei a escrever sobre esse tema, pensei, o que devemos fazer para ajudar na questão da Inclusão Social.
Então analisando pela minha própria experiência tendo um filho cadeirante, acredito que além da atualização das diversas políticas sociais, leis, inclusão educacional e etc, existe aquela que é a mais difícil, é a inclusão na mente do ser humano.
Hoje vivemos num país com 23,9% de pessoas que declararam alguma necessidade especial os chamados erroneamente de " deficientes", mais de 44,6 milhões de pessoas.
São homens, mulheres, crianças e jovens que, em muitos casos, não têm assegurados seus direitos mais básicos: de ir e vir, de estudar, ao lazer.
Se somarmos a estes números os familiares, amigos e profissionais da área, podemos concluir que uma importante fatia da população tem que lidar e também sofre com as dificuldades impostas ao deficiente.
Sabemos que nossa cultura tem ainda uma tímida experiência em relação à inclusão social, com pessoas que ainda criticam a igualdade de direitos e não querem cooperar com aqueles que fogem de padrões de normalidade estabelecidos por um grupo que é maioria.
E diante dos olhos deles, também somos diferentes.
Então acredito que em primeiro lugar devemos inserir, introduzir e incluir em nossa consciência a idéia de que são pessoas que necessitam de toda nossa aceitação.
Porque assim como todos nós temos aqueles ditos "defeitos de personalidade" e que sempre achamos que devemos ser ACEITOS, ouvimos sempre aquela famosa frase:"Eu sou assim e não vou mudar" e por consequência queremos o direito de sermos aceitos e ponto.
E o que dizer daquelas pessoas que foram imposta pela vida a terem alguma situação muito mais séria que atinge uma característica fisica, como um cadeirante, um portador de problemas visuais ,auditivos e mentais de diversas formas.
Essas pessoas merecem igualdade de direitos pois isso aceita-las nos acrescentam valores morais e de respeito ao próximo.
"A inclusão acontecerá quando primeiramente entendermos que não existe "o homem", mas sim "os homens" já dizia o filósofo Emmanuel Kant.
Devemos agir e tratar os indivíduos de forma digna,respeitosa e ética , e esse agir deve ser sem qualquer tipo de interesse, não amparado por leis e normas. Devemos fazer o certo pelo certo sempre.
Portanto, não vamos tentar entender o próximo para poder aceitá-lo, é mais humano aceitá-lo e tentar entender a nós mesmos por consequência,questão que negligenciamos por toda nossa vida.
A nossa sociedade deve abrir cada vez mais espaços conforme as necessidades de adaptação específicas para cada individuo a serem capazes de interagir naturalmente. Entretanto , este parâmetro não promove a discriminação e a segregação na sociedade.
Devemos tornar toda a sociedade um lugar viável para a convivência entre pessoas de todos os tipos e inteligências na realização de seus direitos, necessidades e potencialidades de fato.
Devemos ter o olhar mais atencioso e entender que essas pessoas especiais necessitam além de inclusão, de amor, atenção, carinho e compreensão para seguirem a vida de forma digna e mais feliz.
Cristiane Xavier
*Os textos são registrados, caso queiram uma cópia solicitar pelo email do Blog, raiosdeluz23@gmail .com
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