sábado, 21 de março de 2015



O Dia Internacional da Síndrome de Down - 21 de março já era lembrado em diversos países, mas agora passou a fazer parte do calendário oficial de 193 países membros das Nações Unidas – ONU.
A data foi escolhida pela Associação Internacional, Down Syndrome International, em alusão aos três cromossomos no par de número 21 (21/3) que as pessoas com síndrome de Down possuem.
A síndrome de Down não uma doença. É uma ocorrência genética natural, que no Brasil e está presente em todas as raças. Por motivos ainda desconhecidos, durante a gestação as células do embrião são formadas com 47 cromossomos no lugar dos 46 que se formam normalmente.
O material genético em excesso (localizado no par de número 21) altera o desenvolvimento regular da criança. Os efeitos do material extra variam enormemente de indivíduo para indivíduo, mas pode-se dizer que as principais características são os olhinhos puxados, o bebê ser mais molinho, e o desenvolvimento em geral se dar em um ritmo mais lento. Com apoio para seu desenvolvimento e a inclusão em todas as esferas da sociedade, as pessoas com síndrome de Down têm rompido muitas barreiras. Em todo o mundo, e também aqui no Brasil, há pessoas com síndrome de Down estudando, trabalhando, vivendo sozinhas, escrevendo livros, se casando e até chegando à universidade.
Para que as pessoas com Síndrome de Down desenvolvam seu potencial precisam de muito estímulo. Convivendo e se relacionando afetivamente com aqueles que as cercam, aprendem a experimentar, explorar, sentir e entender através das múltiplas sensações o mundo a sua volta. Como resposta, as crianças especiais fazem uma memória dessa vivência, como um banco de dados.As crianças com Síndrome de Down devem ser educadas como quaisquer outras. Com muitos cuidados e atenção, mas também com firmeza e limites. Devem se sentir uma parte da família, aprender a conviver e a dividir. No caso de dúvidas e incertezas por parte dos pais, estes deverão procurar orientação e informações corretas por meio de profissionais especializados, ou mesmo procurarem se integrar com outras pais que tenham filhos especiais.Porém, todas as ações das famílias e da comunidade devem visar a inclusão dessas crianças e todas as fases de sua educação. A base de tudo deve ser e sempre será a família. Depois, como segundo referencial, a escola, regular ou especial, mas que proporcione uma convivência sadia entre professores e alunos. Uma terceira etapa diz respeito a comunidade, que deve proporcionar meios para a efetiva inclusão dos especiais no mercado de trabalho, relevando suas potencialidades. No Brasil e no mundo inteiro há pessoas com Síndrome de Down que seguem suas vidas normalmente, estudam, trabalham, se casam e chegam até às universidades.Quebre a resistência e tome uma atitude: construa acessibilidade para a pessoa especial, contribuindo assim para a ampla inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social da FEDAPAEs

Um comentário:

  1. Olá, Leandro
    Trabalhei com crianças assim há mais de 40 anos e são inesquecíveis...
    Abraço fraternal

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